text
stringlengths 31
70
|
|---|
A guerra com que a pátria se sustinha;
|
Remédios contra o sono buscar querem,
|
E mais avante o Estreito que se arreia
|
De ti proveito, o dele glória ingente.
|
Lhe tinha aparelhados, que a fraqueza
|
Mais (depois de viúva) manifesta.
|
Nosso amor, nosso vão contentamento
|
E mais quando os que Beja em vão cercaram,
|
De dia em pensamentos, que voavam.
|
Que tão ilustre fez o pátrio Marte;
|
Que o seguro Cristão lhe manda e pede;
|
Já perdido uma vez, que a própria morte,
|
O Tormentório cabo, e descoberto,
|
Na sombra escura os Mouros escondidos
|
Que com tanta miséria e adversidade
|
Cabo de Jasque, dito já Carpela,
|
E, sopesando a lança quatro vezes,
|
As festas deste alegre e claro dia,
|
Por este monte espesso, tu cos mais."
|
--"Se já nas brutas feras, cuja mente
|
No colo de alabastro, que sustinha
|
"Vereis a fortaleza sustentar-se
|
Celeste tenho o berço verdadeiro;
|
Das fazendas da terra sua e tua,
|
As rédeas um, que já será ilustrado
|
O que deu para dar-se a natureza.
|
Tudo temia, tudo enfim cuidava.
|
Mais quis dizer, e não passou daqui,
|
Facilmente das outras és princesa,
|
"Não consentiu a morte tantos anos
|
Instrumentos altíssonos tangiam.
|
Dessas aves de Júpiter validas;
|
Que nunca para o céu fossem viradas,
|
Nunca arados d'estranho ou próprio lenho:
|
Mas já o mancebo Délio as rédeas vira
|
Esperam que a guerreira gente saia,
|
Por mais temeridade que ousadia,
|
Neste meu nunca visto Promontório,
|
Um, nome ao mar, e o outro, fama ao rio.
|
Todos farás ao Luso obedientes."
|
Prometo-te que fama eterna tenhas.
|
Como no galardão injusto e duro;
|
Dele mui largamente se informava
|
Mas depois de ser tudo já notado
|
Que eles, em campo raso ou estacada,
|
Que dous cercos terá, dos vossos sendo.
|
Tu, que a todo Israel refúgio deste
|
Nem se sabe ainda, não, te afirmo e asselo,
|
Rei, que este Reino teve unido e inteiro.
|
Daquele a cujo Reino foi mandada.
|
De exércitos e feitos singulares,
|
Todos de grande esforço; e assim parece
|
Gente impedir-se quanto desejasse.
|
Quando, depois de um pouco estar cuidando,
|
"Da espessa nuvem setas e pedradas
|
E dos trovões horrendos de Vulcano,
|
(Nüa cônsona voz todas soavam),
|
Do rico Tejo e fresco Goadiana,
|
Vencerão a Fortuna e o próprio Marte.
|
Tu, claro Tejo, regas tão sereno.
|
"Inda outra muita terra se te esconde
|
Por onde o Zaire passa, claro e longo,
|
Nos ordenassem ver-nos destruídos?
|
A densa que nos céus a governava,
|
"Vai-te ao longo da costa discorrendo,
|
De vós tão longe, sempre obedientes;
|
Não são vistos do Sol, do Tejo ao Batro,
|
"Somos, um dos das ilhas lhe tornou,
|
A carne, e juntamente apodrecia.
|
Fazendo-a a várias gentes subjugada,
|
Por cujo engano foi Dardânia acesa;
|
Farão dos Céus ao mundo vãos queixumes
|
E do Tinge, que assento foi de Anteu.
|
Lhe concede o despojo e o vencimento.
|
Feita de Deus, que não de humano braço.
|
Os que ao Rei e à Lei servem de muro!
|
Entrega aos inimigos a alta torre,
|
De dons de Flora e Zéfiro adornada;
|
A estas criancinhas tem respeito,
|
Precedem os antíguos mais honrados;
|
De cego na alegria bruta, insana,
|
(Que é grande dos amantes a cegueira)
|
E mais, porque das Parcas claro entende
|
Mas mais de Dom Nuno Alvares se arreia:
|
production, promotion and distribution of Project Gutenberg™
|
Olha o Cisne morrendo que suspira,
|
Doenças, frechas e trovões ardentes,
|
Das que pimenta ali têm produzido.
|
Co'o Castelhano está, que o Reino pede,
|
Só conduzidos de árduas esperanças.
|
De ver isto, que o Mouro lhe contava.
|
Algumas, que na forma descoberta
|
Olha como sem muros (novo estilo)
|
Do nome da irmã sua assim chamada,
|
Os casos grandes, donde em tanto aperto
|
Que pelas águas úmidas caminha,
|
Que nenhum dizer pode que é primeiro.
|
Esta empresa tão árdua, que o moveu
|
--"Eu só com meus vassalos, e com esta
|
De Calecu, que remos tem por malhas.
|
Subsets and Splits
No community queries yet
The top public SQL queries from the community will appear here once available.